Nome: | Rise of the Tomb Raider | |
Produtora: | Crystal Dynamics/Eidos Montreal | |
Publisher: | Square Enix | |
Tipo: | Action, Adventure, Puzzle | |
Plataforma: | PC, Xbox One, Playstation 4 | |
Lançamento: | Nov 2015 |
Rise of the Tomb Raider é o segundo jogo da série Tomb Raider após o reboot feito quando a Square Enix comprou o jogo. Dessa vez o jogo se passa logo em seguida dos eventos do primeiro jogo. Atribui a nota 7.5/10.
O artigo a seguir pode conter informações que são spoilers sobre o jogo e suas mecânicas. Caso não queria essa alteração na experiência. Não prossiga.
Rise of the Tomb Raider segue a história de Lara Croft, uma jovem aspirante a arqueóloga, tentando provar sobre toda sua experiência passada no jogo anterior para o mundo não é uma loucura da sua cabeça. Para isso, ela tenta encontrar algo semelhante a experiência que ela teve em Yamatai. Com isso, ela chega na pesquisa que “destruiu” a vida de seu pai, mas atrás dessa mesma pesquisa está uma organização chamada Trinity.
Trinity é uma organização que está atrás da mesma lenda que Lara, mas por motivos diferentes, enquanto a jovem tenta provar a existência da lenda (coisa que no começo ela já teria provado), a organização está atrás de um objeto chamado “Divine Source” que promete a vida eterna para a pessoa que o tiver.
A história se desenrola com Lara tentando encontrar mais informações sobre o “Divine Source” e sua capacidade de tornar as pessoas imortais. Entretanto, isso leva a Lara entender alguns detalhes que vão formar o caráter da Lara Croft conhecida pelos fãs da série antiga.
Rise of the Tomb Raider segue o caminho de seu antecessor e fornece aos jogadores uma grande experiência gráfica e de ambientalização. O que era de se esperar considerando o jogo anterior e a Crystal Engine. Entretanto, isso não dá um ar novo para o jogo. Pois muitos cenários são muitos semelhantes ao jogo anterior, o que obscurece o brilho da história.
Em todo caso, esse jogo peca em alguns aspectos nos quais os jogos antigos não cometem esse erro graças a usos de história. O estúdio tentou nesse novo jogo criar uma mistura de exploração de mundo aberto com a narrativa de Uncharged. A ideia é ótima, a realidade nem tanto.
Uncharded é bom no que ele faz por que a estrutura linear dele permite a exploração cinematográfica do jogo, como se fosse um jogo da Telltale, mas sem a parte chata de point&click (desculpe que gosta, perdi a paciência para isso depois do segundo jogo). Entretanto, ao colocar estruturas de mundo aberto, como árvore de evolução, craft, coleta de XP, missões e etc; esse clima todo é constantemente quebrado para o jogador poder realizar as atividades que um jogo mundo aberto permite.
E o esquema de áudio-log… parem desenvolvedores… isso era legal em Bioshock 1.
As mecânicas são interessantes, a ideia de poder melhorar suas armas e stats é algo muito legal. Infelizmente, eu vi pouca utilidade neles caso eu queria jogar stealth como normalmente eram os jogos do Tomb Raider, e não ser um Rambo versão feminina.
Ainda não entendo essa necessidade das produtoras modernas de colocar quick-time events em lugares aleatórios. Ao meu ver só estraga a experiência de ver as cut-scenes, do que aumenta a tensão.
Ao final, o jogo é um ótimo jogo se você está jogando ele pela primeira vez. As mecânicas e interações são incríveis e interessantes. Entretanto, se você já tenha jogado o primeiro, você se sente jogando um DLC do primeiro jogo. Ocorreram algumas melhoras gráficas, mas para quem jogou no computador, você não vai sentir realmente essa melhora. A história tem uma ideia boa, mas ao meu ver podia ser mais sobre Tombs, e menos sobre organizações secretas. E por fim, as cenas onde a Lara morrem ainda parecem bem trabalhadas demais para algo que não deveria ocorrer.