Review – StarCraft II: Heart of the Swarm

O “Heart of the Swarm” é a nova expansão da Blizzard para o jogo “StarCraft II: Wings of Liberty”. Dessa vez, você joga com “Sarah Kerrigan”, a antiga paixão do personagem “Jim Raynor”. O jogo teve novas mecânicas inseridas baseadas na ideia que as raças estão constantemente evoluindo suas armas e biologia para se adaptar aos novos desafios propostos pelo universo.
Essa saga possa ser considerada como o final de uma saga e o inicio de uma nova caçada. Os detalhes serão omitidos, mas, em suma, será o fechamento do arco de “Kerrigan” e “Raynor”.

Nome: StarCraft II: Heart of the Swarm
Developer(s) Blizzard Entertainment
Publisher(s) Blizzard Entertainment
Designer(s) Dustin Browder
Artist(s) Samwise Didier
Writer(s) Chris Metzen
Series StarCraft
Platform(s) Microsoft Windows e OS X
Release date(s) Março 2013
Genre(s) Real-time strategy

 

Gráficos(9.0/10.0):

Os gráficos não foram alterados de forma significativa de uma versão para outra, caso jogado em baixa resolução. Entretanto, existe uma diferença considerável nos personagens em questão de renderização, isso se o jogo for colocado em alta definição.
A maior novidade são as novas criaturas e unidades que trazem efeitos gráficos novos, aumentando a fauna de criaturas do universo de Starcraft II. O que é bem legal para pessoas que querem ideias para mundos selvagens e inóspitos.

Jogabilidade(8.5/10.0):

A Jogabilidade não foi alterada em grande escala nessa expansão, alguns comandos clássicos como as SpeedKeys estão presentes como nas edições anteriores. Entretanto, algumas mecânicas e interações foram inseridas no jogo. No caso dos Zergs, algumas das suas unidades obtiveram a capacidade de reduzir a velocidade de ataque das unidades, assim como puxar unidades inimigas de uma posição distante para uma distância próxima. Os terranos tiveram algumas unidades melhoradas e alteradas para aumentar a mobilidade e a capacidade de estratégia. E os Protoss tiveram algumas alterações em suas unidades, permitindo algumas melhorias na sua capacidade de combate.

Trilha Sonora(9.0/10.0):

A trilha sonora é uma coisa complexa de se comentar em um jogo da série StarCraft, há muitos efeitos de som no jogo, mas poucos são efeitos para fazer o jogador imergir dentro do jogo, pois sendo um jogo de estratégia, qualquer som desnecessário irá atrapalhar o desempenho do jogador durante a partida.
Então, só podemos falar da trilha sonora da parte de história e animações a parte. Essas trilhas estão muito bem desenvolvidas garantindo que você se sinta dentro das animações.

Enredo (9.5/10.0):

O enredo é baseado na história de “Sarah Kerrigan” e sua busca por vingança sobre os eventos ocorridos no primeiro jogo da série. A saga segue os eventos logo em seguida do “StarCraft II: Wings of the Liberty”. Como sempre temos a presença de “Jim Raynor” e seus saqueadores, mas, infelizmente para os fãs de Terran, eles são secundários na história dessa vez.
O core principal do enredo do jogo se altera com o passar do tempo mostrando mais como o enxame trabalha de forma interna, você nota que eles têm a mesma necessidade dos Terrans no primeiro jogo, a necessidade de coletar um tipo especifico de item para evoluir. No caso dos terranos era espécimes para evoluir suas armas, já no caso dos Zergs é o que eles chamam de Essência, mas eles não usam para evoluir armas, eles usam essas sequencias de DNA e RNA para evoluir a si mesmos e ser cada vez mais adaptáveis e fortes.
O ponto mais importante da história é a evolução dos personagens da série, onde vemos a evolução da relação de “Kerrigan” e “Raynor”, e como o pensamento deles muda com o passar do tempo.

Conclusão (9.0/10.0):

O jogo tem um ótimo enredo, mas isso ocorre graças a uma grande equipe na Blizzard que garante a coerência histórica nos universos dos jogos dela, sobre isso só tenho uma coisa a dizer bom trabalho. A história tem alguns problemas na questão dos Protoss terem sumido da história praticamente, tendo apenas citações sobre ela e sua “armada dourada”, juro que isso tinha sido destruído no jogo anterior.
A trilha sonora é muito boa, mesmo que não seja aplicada em todo o jogo, pois boa parte do jogo em si é baseada nos sons das unidades e suas falas. Elas podem não garantir uma boa imersão, mas é alguma coisa para você usar de referencia durante o jogo, o que melhora a Jogabilidade, mas não a trilha sonora.
A Jogabilidade continua muito boa, não tenho comentários sobre isso. Os gráficos receberam uma melhoria nas animações, entretanto no jogo em si, não consegui notar muitas diferenças nos mapas e etc, apenas alguma melhoria nos sprites que deixam a tela mais viva e fácil de ver.

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