Um geração com muitos lançamentos e nenhuma novidade

Estou notando que cada ano que passa o título desse artigo se torna mais real. Hoje temos uma realidade com vários lançamentos, por muitas vezes classificados como AAA, e estes se equiparam com super-produções do ramo de entretenimento, mas no geral não há nenhuma novidade. Então não temos inovações ou novas histórias? Temos novas histórias e inovações, mas nenhuma delas trás alguma mecânica ou realidade nova para nosso universo de gamers. Eles são apenas continuações de uma sequencia de jogos, os quais você já está jogando faz mais de 10 anos por diversas vezes. Esta carência gera hordas de fãs zumbis e muito bem treinados e determinados a defender seus títulos adorados, mas não traz grandes impactos na cultura na comunidade, apenas algumas brigas secundárias que logo são esquecidas nos mares da internet.

Então, podemos dizer que estamos em uma geração de intermediação?

Infelizmente, no meu ponto de vista não. Os jogos estão se tornando uma mídia de entretenimento, onde os jogos e sistemas serão desenvolvidos cada vez mais para o usuário normal, e não, para aquela camada de usuários que são especialistas na arte de jogar. De qualquer forma, nós temos que aceitar essa situação e entender que as antigas gerações de jogos os quais você gastava duzentas horas ou mais para conseguir zerar um jogo feito em 2D baseado em uma história simples onde você tem que salvar uma princesa.

Isso pode ser um momento de nostalgia de um antigo gamer que sente falta da sua infância, mas de qualquer forma, não há muitas coisas que pode ser feito contra o tempo, mas ainda sim temos alguns detalhes que podemos pedir (com educação) para as produtoras, como por exemplo, como foi feito no Rayman, onde há fases do “Back to Origins” que são remasterizações das fases do jogo anterior do Rayman permitindo que as pessoas que no passado jogaram lembrarem um pouco da sua infância.

Como conclusão, tenho que esperar a boa vontade das produtoras, que estava cada vez enfrentando uma população de clientes cada vez mais violenta, para fazer esses pequenos extras que me deixam feliz.